Você o vê desfilando por aí de mãos dadas com outra pessoa.
Sua cabeça dói, seu coração se retrai em uma dor inexplicável, você sufoca e acredita que vai morrer de dor.
E lá vão rios e mais rios de lágrimas, portas trancadas, músicas melancólicas nas caixas de som com todos os decibéis possíveis.
E dói não ser você de mãos dadas, dói não ter tido coragem para enfrentar o medo e ter arriscado um beijo, dói não poder esbofeteá-la, dói não poder chamá-lo de traidor, dói, dói e dói… E você aprende que o amor é patético e que nele está incluso algum tipo de dor sempre.